Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal
A Semana Nacional da Prevenção do Câncer Bucal, Lei nº 13.230/2015, tem como um dos principais objetivos estimular ações preventivas e campanhas educativas relacionadas ao câncer bucal.
O câncer bucal (câncer de lábio e cavidade oral), é um tumor maligno que atinge toda estrutura bucal: gengivas, bochechas, céu da boca e a língua.
Um dos principais desafios no combate ao câncer bucal é a desinformação sobre a doença. Pensando nisso, a Lumière Odontologia, sua clínica em Itajaí/SC, trouxe hoje alguns informativos sobre a doença, confira:
Sinais e sintomas:
A doença pode se manifestar sob a forma de feridas na boca ou lábio, que não cicatrizam; sangramentos sem causa conhecida, dor persistente na garganta, manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na parte interna da boca ou lábio.
Halitose, dificuldade em falar e engolir, caroços no pescoço, inchaços, áreas de dormência e perda de peso, também podem ser sintomas nas fases mais evoluídas da doença.
É de extrema importância ficar atento a esses sinais e as mudanças que você notar no aspecto e coloração bucal. Caso note algum desses sintomas ou anormalidades, procure um dentista para realizar uma avaliação preventiva.
Diagnóstico:
O diagnóstico do câncer bucal normalmente pode ser feito com o exame clínico (visual), mas a confirmação depende da biópsia. Agendar uma avaliação preventiva com um dentista, caso esteja com algum sintoma é fundamental, apenas um profissional capacitado é capaz de realizar um diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.
Esse procedimento pode ser feito de forma ambulatorial, com anestesia local, por um profissional. Alguns exames de imagem, como a tomografia computadorizada, também auxiliam no diagnóstico, e, principalmente, ajudam a avaliar a extensão do tumor. O exame clínico associado à biópsia, com o estudo da lesão por tomografia (nos casos indicados), permite ao cirurgião definir o tratamento adequado. As lesões muito iniciais podem ser avaliadas sem a necessidade de exame de imagem num primeiro momento.
O diagnóstico nas fases iniciais, permite ao dentista desenvolver o tratamento com maior resultado e de forma menos agressiva.
Tratamento:
Na grande maioria das vezes é cirúrgico, tanto para lesões menores, com cirurgias mais simples, como para tumores maiores.
A cirurgia normalmente consiste na retirada da área afetada pelo tumor associada à remoção dos linfonodos do pescoço e algum tipo de reconstrução quando necessário. Nas lesões mais simples, muitas vezes é necessário apenas a retirada da lesão.
A radioterapia e a quimioterapia são indicadas quando a cirurgia não é possível ou quando o tratamento cirúrgico traria sequelas funcionais importantes e complicadas para a reabilitação funcional e a qualidade de vida do paciente.
Nos casos mais complexos, além do tratamento cirúrgico, é necessária realização de radioterapia para complementar o tratamento e obter melhor resultado curativo.
Conclusão:
O câncer bucal pode ser detectado em fase inicial da doença, permitindo um tratamento mais efetivo e menos agressivo, mas para isso isso, é necessário estar atento a alterações bucais, desde mudanças na coloração até o surgimento de lesões parecidas com uma afta, que não cicatrizam em até 15 dias. Realizar consultas regulares no dentista é de extrema importância.
Quando uma lesão suspeita é identificada, a biópsia (exame de um fragmento da lesão) deve ser realizada para avaliação. Se confirmado o câncer, o paciente deve ser encaminhado imediatamente para tratamento especializado.
Fumantes e pessoas que consomem bebidas alcoólicas frequentemente têm maior risco de desenvolver câncer de boca e por isso devem estar especialmente atentos a sinais e sintomas suspeitos.
Realize consultas regulares com o dentista, aproveite para tirar dúvidas e relatar qualquer sinal ou sintoma de alteração!
Fontes:
- Conselho Federal de Odontologia
- Instituto Nacional de Câncer (INCA)
- Ministério da Saúde. Saúde de A a Z
